Como comenta o empresário Elias Assum Sabbag Junior, a saúde emocional nas escolas precisa sair do plano das boas intenções e entrar na rotina pedagógica, com metas claras, formação docente e acompanhamento de resultados. Prevenir sofrimento psíquico desde cedo reduz evasão, melhora aprendizado e fortalece vínculos sociais, criando um ambiente em que cada criança pode se desenvolver com segurança.
Ao integrar cuidado emocional ao currículo, as escolas transformam comportamento, clima escolar e, sobretudo, perspectivas de vida. Descubra tudo sobre esse tópico na leitura abaixo:
Saúde emocional nas escolas: Fundamentos, políticas e governança
A promoção do bem-estar começa com uma política institucional explícita, que defina objetivos mensuráveis, responsabilidades e protocolos de atendimento. Isso inclui a criação de um comitê escolar de saúde emocional, com direção, professores, famílias e equipe técnica, para monitorar indicadores como convivência, frequência e engajamento. De acordo com Elias Assum Sabbag Junior, quando a gestão incorpora metas de clima escolar ao planejamento anual, a pauta deixa de ser episódica e passa a orientar decisões.

Outro pilar é a formação dos profissionais para reconhecer sinais precoces de ansiedade, depressão, bullying e automutilação, além de conduzir encaminhamentos responsáveis. Planos de aula podem integrar habilidades socioemocionais de forma transversal, com atividades de autoconsciência, empatia e resolução de conflitos. Protocolos claros definem quando acolher em sala, quando envolver a família e quando acionar a rede de proteção. A escola também precisa mapear parceiros do território para fluxos de referência.
Práticas pedagógicas, prevenção e rotina de cuidado
No cotidiano da sala de aula, rotinas previsíveis e combinados construídos com as turmas diminuem a incerteza e reduzem gatilhos de estresse. Técnicas simples ajudam crianças a nomear sentimentos e ampliar repertório de autorregulação. Materiais didáticos podem trazer histórias que abordam medo, frustração e amizade, abrindo espaço para conversas mediadas pelo professor. Para Elias Assum Sabbag Junior, a aprendizagem floresce quando a criança sente pertencimento e tem adultos disponíveis para escuta qualificada.
Nesse sentido, a prevenção também depende de um olhar atento para o recreio, filas, corredores e transporte escolar, onde frequentemente emergem conflitos. Monitores capacitados e “brigadas de convivência” entre pares podem mediar disputas e acolher colegas isolados. Programas de tutoria ampliam o vínculo com um adulto de referência, importante para alunos que vivenciam lutos, separações ou violência doméstica.
Famílias, comunidade e rede de proteção
Famílias precisam ser parceiras desde o início, com comunicação constante, linguagem acessível e orientação prática para hábitos saudáveis de sono, telas e alimentação. Reuniões temáticas podem ensinar sinais de alerta e estratégias de acolhimento em casa, evitando culpabilizações. Conforme Elias Assum Sabbag Junior, quando a escola acolhe as diferentes realidades familiares e respeita ritmos de participação, o vínculo se consolida e a criança se beneficia de mensagens consistentes entre lar e sala de aula.
A articulação com a rede de proteção amplia o alcance das ações. Parcerias com unidades de saúde viabilizam rodas de conversa, triagens e encaminhamentos especializados quando necessário. Conselhos tutelares e serviços de assistência social devem conhecer os protocolos da escola, garantindo respostas rápidas a situações de risco. A comunidade local pode oferecer espaços de esporte, cultura e voluntariado, que funcionam como fatores de proteção.
Conclui-se assim que, cuidar da mente na infância é condição para aprender, conviver e projetar um futuro com mais autonomia. Quando a escola assume a saúde emocional nas escolas como compromisso institucional, estabelece governança, qualifica equipes e integra famílias, o resultado aparece em menos conflitos, mais engajamento e melhor desempenho acadêmico. Como destaca Elias Assum Sabbag Junior, é assim que transformamos potencial em trajetória e escola em território de desenvolvimento humano.
Autor: Thomas Scholze