Para que a operação funcione, entretanto, é indispensável que outros modais também sejam integrados à rede.
A intermodalidade nos transportes integra a estratégia de logística do Estado e já faz parte de uma política pública permanente no governo do Rio Grande do Sul. A conexão de modais, que prevê a utilização interligada da cadeia, visa à otimização do uso dos diferentes meios de transporte, reduzindo custos logísticos, como o frete. Com isso, o Estado se torna mais atrativo para investimentos e contribui para a geração de emprego e renda, já que mais de um operador logístico estará envolvido em cada uma das etapas do processo. Como produto dessa política, temos ainda o incremento de importações e exportações das empresas do Estado.
Com essa iniciativa, temos a convicção que um sistema hidroviário navegável, por exemplo, faz todo o sentido no Rio Grande do Sul, já que nosso complexo hidroportuário é o maior movimentador de cargas da Região Sul, mobilizando, em média, 47 milhões de toneladas por ano e escoando 30% de toda a produção do Estado. Isso o torna um importante portal de conexão com os principais mercados internacionais.
Para que a operação funcione, entretanto, é indispensável que outros modais também sejam integrados à rede. Assim, é preciso que a aviação regional continue a manter o bom desempenho. Para se ter uma ideia, nas rodovias gaúchas, o Daer investiu, somente em 2022, mais de R$ 1 bilhão. Os portos tiveram aumento de 5,48% no movimento de cargas nos três primeiros meses de 2023 em relação ao mesmo período do ano passado.
No Rio Grande do Sul, que tem relevante participação no agronegócio do país e que é um dos mais importantes produtores de commodities do país, como grãos e celulose, a operação dos sistemas em rede traz ganhos socioambientais, com a redução da emissão de poluentes, além de atender ao Acordo de Paris, estabelecido pela ONU, que tem como objetivos fortalecer a resposta dos países à ameaça da mudança do clima e reforçar a capacidade das nações para lidar com os impactos gerados por estas alterações climáticas, possibilitando uma transição energética baseada em fontes renováveis em diversos países do mundo.
Vamos em frente conscientes de que ainda há muito por fazer. Seguimos trabalhando em busca do desenvolvimento sustentável e de resultados representativos que façam a diferença na vida das pessoas e, claro, na economia do Rio Grande do Sul.