Você já deve ter sentido, em algum momento pessoal ou profissional, a sensação de incompetência e inadequação, certo? Sergio Wilfrido Vasques Benitez, empresário e entusiasta do autoconhecimento, esclarece que esse aspecto de incapacidade e falta de reconhecimento do próprio sucesso é um processo de autossabotagem muito comum e pode ser derivado da síndrome do impostor.
Mas, afinal, o que é a síndrome do impostor?
Muito se fala sobre esse problema, mas você sabe, de fato, do que se trata? A síndrome do impostor, termo utilizado pela primeira vez em 1978 pelas pesquisadoras e psicólogas Pauline Clance e Suzanne Imes, é um conjunto de sentimentos negativos relacionados, principalmente, às conquistas pessoais e profissionais do indivíduo. Ou seja, trata-se de uma interpretação errada e distorcida do modo como se enxerga a própria realidade.
Assim, Sergio Wilfrido Vasques Benitez comenta que o indivíduo pauta uma crença interna de não se considerar bom o suficiente e compreender que suas conquistas são frutos de outros aspectos que não suas habilidades, competências e esforços. Isso somado a sensação de incapacidade, inferioridade e baixa autoestima resultam no entendimento de que se está enganando os outros, ou seja, de que a pessoa é uma fraude.
Como identificar a síndrome do impostor?
O empresário Sergio Wilfrido Vasques Benitez reforça ainda que, por mais que as pessoas das diferentes esferas de seu círculo social a enxerguem como eficiente, competente e capaz de alcançar bons resultados em suas ações, aquele que tem síndrome do impostor seguirá no padrão de desconfiança da própria competência, apresentando sempre sinais de autossabotagem.
Dessa forma, os principais sintomas desta problemática são: baixa autoestima, sensação de incompetência, inadequação, insegurança, inferioridade e ansiedade. Além disso, o indivíduo carrega a constante sensação de não ser merecedor daquilo que se tem ou dos créditos e reconhecimento dos demais.
Quais as causas e como superar a síndrome do impostor?
A síndrome do impostor surge por diferentes motivos, como competitividade extrema, cobrança exacerbada para um alto nível de competência e rigor excessivo, e pode estar relacionada tanto com o ambiente profissional, quanto acadêmico e familiar. O empresário Sergio Wilfrido Vasques Benitez aponta que, segundo os especialistas, mulheres e negros são mais sucetíveis a esse quadro devido aos processos de preconceito, discriminação social e desigualdade.
Mas, além disso, Sergio Wilfrido Vasques Benitez informa que pessoas com traços de personalidade como perfeccionistas, tímidas, solitárias, especialistas com muito conhecimento ou aqueles que são considerados gênios ou prodígios e lidam com expectativas altas podem também desenvolver a síndrome do impostor.
A solução, nos mais diferentes casos, segue caminho semelhante. A princípio, é preciso buscar a ajuda de um profissional e trabalhar, por meio da terapia, com a identificação do problema, suas causas e, a partir disso, abraçar a cura. Isto é, reconhecer a imperfeição que é inerente aos ser humano, buscar o autoconhecimento e trabalhar a autoconfiança e o reconhecimento de suas próprias conquistas.