A Polícia Civil do Rio Grande do Sul realizou a segunda maior queima de drogas de sua história

thomas Scholze
thomas Scholze

A Polícia Civil gaúcha incinerou, na manhã desta quinta-feira (8), aproximadamente 9 toneladas de drogas apreendidas em operações contra o tráfico nas mais diferentes regiões do Rio Grande do Sul. Com autorização da Justiça, a queima foi realizada em um dos fornos de uma indústria no município de Guaíba (Região Carbonífera), próximo a Porto Alegre.

Trata-se da sexta incineração de entorpecentes promovida pela SSP (Secretaria da Segurança Pública) desde janeiro e também a segunda maior já realizada na história do Estado. O recorde foi registrado em junho, quando o fogo industrial destruiu ao menos 10 toneladas desse tipo de produto ilícito.

Na ação desta quinta-feira, foram incineradas grandes quantidades de maconha, cocaína, crack e substâncias sintéticas como LSD e ecstasy. A maior parte (aproximadamente 7 toneladas) fazia parte do mais recente lote de apreensões mantidas em depósito nos últimos quatro anos. Já restante (cerca de 2 toneladas) havia sido recolhido durante ofensivas policiais contra a produção e comércio de entorpecentes em 2020.

“O prejuízo estimado ao narcotráfico é de aproximadamente R$ 30 milhões”, ressaltou a Polícia Civil gaúcha ao noticiar a destruição das drogas.

Esquema de segurança

O evento foi acompanhado por forte esquema de segurança e seguiu as recomendações de saúde necessárias em razão da pandemia de coronavírus, com o uso de EPIs (equipamento de proteção individual) e adoção de medidas preventivas, a fim de evitar aglomerações.

Atuaram na ação agentes do Denarc (Departamento Estadual de Investigações do Narcotráfico), sob acompanhamento de técnicos do IGP (Instituto-Geral de Perícias) e da Vigilância Sanitária estadual, bem como do MP (Ministério Público) do Rio Grande do Sul.

(Marcello Campos)

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