Marinho nega ter criticado Guedes em encontro com banqueiros

thomas Scholze
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Uma reunião entre o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, com economistas de bancos em São Paulo está criando um enorme ruído na Esplanada dos Ministérios. Segundo pessoas que estiveram presentes na reunião, Marinho teria falado mal de Guedes e que a ideia de usar os precatórios para custear o Renda Cidadã teria partido do ministro da Economia. Marinho nega veementemente as informações que saíram da reunião. Segundo ele, o Renda Cidadã é um projeto importante para os que dependem do auxílio emergencial e que uma solução está sendo discutida. Falou também que em nenhum momento fez desqualificações ou adjetivações contra agentes públicos. Enviou uma nota ao Radar Econômico.

O ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, vem a público esclarecer as informações sobre a reunião realizada com pequeno grupo de economistas, na manhã desta sexta-feira, em São Paulo, e que chegaram a imprensa de maneira distorcida. A reunião teve o intuito de reforçar o compromisso do governo com a austeridade nos gastos e a política fiscal. Em sua fala, Rogério Marinho destacou que o governo reconhece a necessidade de construção de uma solução para as famílias que hoje dependem da auxílio emergencial e que essa solução será resultado de um amplo debate com o parlamento, em respeito à sociedade e às âncoras fiscais que regem a atuação do governo.

O debate das últimas semanas e o árduo processo estabelecido para a construção de uma proposta que garanta a segurança alimentar das pessoas mais fragilizadas é uma demonstração do amadurecimento e consolidação das instituições brasileiras que defendem a disciplina fiscal e a saúde econômica do país, preservando as contas públicas e o teto dos gastos. O próprio fato de a inclusão do Renda Cidadã no orçamento exigir um debate de tal magnitude e um trabalho de grande complexidade, mostra como evoluímos de forma salutar na adoção de salvaguardas para manutenção do equilíbrio fiscal.

Não foram feitas desqualificações ou adjetivações de qualquer natureza contra agentes públicos, nem tampouco às propostas já apresentadas. Quem dissemina informações falsas como essas tem claro interesse em especular no mercado, gerando instabilidade e apostando contra o Brasil.

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